
TEHILIM 74

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Maskil leassaf, lama Elohim zanáchta lanétsach, ieshan apechá betson mar’itêcha.
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Zechor adatechá caníta kédem, gaálta shévet nachalatêcha, har Tsión ze shachánta bo.
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Haríma feamêcha lemashuót nétsach, col herá oiev bacódesh.
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Shaagu tsorerêcha bekérev moadêcha, sámu ototam otot.
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Yivada kemeví lemála, bisvach ets cardumót.
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Veata pituchêha iáchad, bechashil vechelapot iahalômun.
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Shilchu vaesh micdashêcha, laárets chilelu mishcan shemêcha.
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Ameru velibam ninam iáchad, sarefu chol moadê El baárets.
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Ototênu lo raínu, en od navi, velo itánu iodêa ad ma.
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Ad matai Elohim iecharef tsar, ienaets oiev shimchá lanétsach.
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Láma tashiv iadechá viminêcha, mikérev chekechá chale.
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Velohim malki mikéden, poel ieshuót bekérev haárets.
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Ata forárta veozechá iam, shibárta rashê taninim al hamáyim.
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Ata ritsáts’ta rashê liviatan, titenênu maachal leam letsiyim.
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Ata vacáta maian vanáchal, ata hováshta naharot etan.
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Lechá iom af lechá laila, ata hachinôta maor vashámesh.
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Ata hitsav’ta col guevulot árets, cáyits vachóref ata ietsartam.
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Zechor zot oiev cheref Adonai, veam naval niatsu shemêcha.
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Al titen lechaiat néfesh torêcha, chaiat aniiêcha al tishcach lanétsach.
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Habet laberit, ki maleú machashakê érets neot chamas.
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Al iashov dach nich’lam, ani veevion iehalelu shemêcha.
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Cuma Elohim riva rivêcha, zechor cherpatechá mini naval col haiom.
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Al tishcach col tsorerêcha, sheon camêcha olê tamid.
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Um “Maskil” de Assaf. Ó Eterno, por que nos rejeitas para sempre? Por que se inflama Tua ira contra o rebanho de Tua pastagem?
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Recorda a comunidade que há muito fizeste Tua, a tribo que redimiste para ser Tua possessão, o monte Tsión que era Tua morada.
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Dirige Teus passos às ruínas irreparáveis, contra todo o mal perpetrado pelo inimigo no santuário.
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Teus opressores rugem nos locais de Tuas reuniões e como troféus ostentam seus sinais.
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Assemelham-se aos que empunham um machado contra a copa da árvores
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e juntam suas ferramentas de destruição para acabar com toda a floresta.
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Atearam fogo a Teu santuário, profanaram e destruíram o tabernáculo de Teu Nome.
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Em seus corações resolveram: “Vamos destruí-los a todos de uma vez.” E todas as congregações do Eterno incendiaram.
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Não há sinais que nos indiquem esperança; não há mais profetas e ninguém dentre nós pode prever até quando se estenderá esta calamidade.
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Até quando, ó Eterno, continuará o opressor com seu ultraje? Blasfemará, eternamente o inimigo contra o Teu Nome?
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Porque retrais Tua mão, Tua Destra? Retira-a de Teu seio e aniquila-os!
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Pois Tu, ó Eterno,és meu rei desde o princípio, realizando milagrosas salvações por toda a terra.
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Com Teu poder dividiste o mar, esmagaste sob as águas os monstros marinhos.
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Despedaçaste a cabeça do Leviatã e o serviste como alimento aos habitantes do deserto.
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Fizeste jorrar fontes e torrentes, e secar rios impetuosos.
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Teu é o dia e também a noite; o sol e a lua criaste.
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Os limites da terra estabeleceste; verão e inverno foram por Ti determinados.
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Lembra-Te em Teu poder que o inimigo Te ultrajou, ó Eterno, e que o povo infame contra Teu Nome blasfemou.
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Não permitas que seja entregue às feras a alma de Tua pomba (Israel). Não esqueças para sempre a vida de Teus desválidos.
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Recorda-Te da aliança, pois a corrupção nas trevas construiu sua morada.
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Que não continue envergonhado o abatido, para que, redimido, possa o oprimido louvar Teu nome.
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Levanta-Te, ó Eterno, e defende Tua causa; lembra-Te como diariamente Te ultrajam os infames.
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Não ignores o rugido dos opressores, o alvoroço dos que se erguem contra Ti, e destrói-os para sempre.